As personagens femininas do realismo
Memórias póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
Marcela- Prostituta esperta e interesseira que tira proveito do sentimento nutrido pelo jovem Brás Cubas e da inexperiência dele, para explorá-lo, levando-o, inclusive, a furtar jóias da mãe, para presenteá-la.
Marcela- Prostituta esperta e interesseira que tira proveito do sentimento nutrido pelo jovem Brás Cubas e da inexperiência dele, para explorá-lo, levando-o, inclusive, a furtar jóias da mãe, para presenteá-la.
“...Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos...”
Virgília- Bela figura de mulher casada com quem Brás manteve relacionamento amoroso e íntimo por alguns anos. Ela fora declarada sua noiva oficialmente,Brás Cubas não leva o relacionamento a frente e nem consuma o casamento, tempos depois revela interesse por ela e, como Virgília ainda nutria algum amor pelo ex-noivo não foi difícil a ele torná-la sua amante, só que dessa vez ela já era casada. Vem esta com ele piedosamente em seus últimos momentos de vida.
Dom Casmurro (Machado de Assis)
Capitu – Capitolina Santiago , vizinha e melhor amiga de infância de Bentinho, olhos de cigana obliqua e dissimulada. Teria ou não traído o marido Bento Santiago (Bentinho) com o maior amigo deste, Escobar.Transformou-se na grande polêmica sobre a narrativa.
Capitu – Capitolina Santiago , vizinha e melhor amiga de infância de Bentinho, olhos de cigana obliqua e dissimulada. Teria ou não traído o marido Bento Santiago (Bentinho) com o maior amigo deste, Escobar.Transformou-se na grande polêmica sobre a narrativa.
O Primo Basílio (Eça de Queiros)
Luísa- Pessoa ociosa e que se ocupava apenas em “bater-papo” com amigas, por ter pouca cultura e informação, lia, constantemente historias românticas de folhetins e desprovida de densidade o que levara a sonhar acorda com aventuras amorosas.Personagem que se entrega na ausência do marido Jorge , aos desejos sexuais do primo superficial e conquistador.
O cortiço(Aluísio de Azevedo)
Rita baiana- Mulata bonita sedutora, amiga de todos no cortiço, de requebros sensuais nas rodas de samba que surgiam espontaneamente no cortiço. Dominadora, a ponto de se dar o luxo de escolher o amante que quisesse e substituí-lo quando bem entendesse.
Em todas as narrativas as mulheres eram as vilãs da história, nunca vista com bons olhos.
Em todas as narrativas as mulheres eram as vilãs da história, nunca vista com bons olhos.